O juiz Marcelo Bretas, responsável pelos processos da Lava-Jato no Rio de Janeiro, foi temporariamente afastado de suas funções pelo colegiado do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta terça-feira (28).
O juiz evangélico chegou a ser cotado para o Supremo Tribunal Federal (STF), e agora responde a três reclamações disciplinares em julgamento no órgão, em que é acusado de ter cometido irregularidades na condução de processos relacionados à operação.
De acordo com o Radar de Veja, o conselheiro Luiz Alfredo Salomão, relator dos três processos, votou pelo afastamento do magistrado até a conclusão de um processo administrativo disciplinar contra ele, que ainda será aberto. A maioria dos membros do colegiado, formada por sete conselheiros, acompanhou o voto do relator, totalizando oito votos a favor do afastamento.
A sessão do julgamento foi colocada em segredo de Justiça e a transmissão ao vivo foi interrompida por determinação da presidente do CNJ, ministra Rosa Weber. No entanto, uma fonte com acesso ao julgamento confirmou o placar.