Novas Tecnologias na Educação – Confira 5 tendências para aplicar na sua escola
As novas tecnologias na educação já estão presentes, de diversas formas, em grande parte das escolas do país. Seja por meio dos tradicionais laboratórios de informática ou do uso de lousa digital, tablets e smartphones com recursos digitais, o avanço tecnológico tem acarretado mudanças significativas no espaço escolar e no processo de ensino e aprendizagem.
Vivemos um momento de revolução tecnológica, o que também significa uma revolução na educação, nas formas de comunicação e em todos os setores da sociedade. Essa nova realidade exige que o profissional da educação – assim como o profissional de qualquer outra área – participe ativamente dos debates e das transformações.
É necessário atualizar-se constantemente sobre os recursos que estão disponíveis, processos que podem ser aperfeiçoados e novas formas de realizar uma mesma tarefa ou atividade. Todos esses pontos têm potencial para serem desenvolvidos por intermédio das novas tecnologias, mantendo o foco, é claro, no enriquecimento das práticas pedagógicas.
Neste texto, listamos 5 tendências das novas tecnologias na educação que os gestores devem acompanhar. Curioso para conhecê-las?
5 tendências das novas tecnologias na educação
1. Realidade aumentada
Beneficiando milhares de estudantes em salas de aula por todo o mundo, a realidade aumentada encontrou nas escolas um espaço de grande desenvolvimento. Para muitos alunos e professores, essa solução não é uma novidade, mas seu uso tem se tornado cada vez mais criativo e relevante no contexto escolar.
A realidade aumentada permite explorar recursos adicionais dentro do material didático, além de ser mais uma ferramenta a serviço do professor para captar a atenção e promover o engajamento dos alunos. A realidade aumentada, como outras novas tecnologias na educação, parece ter vindo para ficar.
2. Microlearning
Ao passo que os professores têm que batalhar pela atenção dos estudantes em sala de aula, também já se sabe que o modelo de aulas longas e unicamente expositivas está datado. A forma como consumimos conteúdo tem passado por uma grande transformação ao longo das últimas décadas. Para as novas gerações, bombardeadas por diferentes conteúdos e informações o tempo todo – e em diferentes meios –, tornou-se desafiador manter o foco em uma única tarefa durante longos períodos de tempo.
As próprias redes sociais oferecem indícios dessa mudança: o Twitter, com seus posts de até 280 caracteres; ou o Snapchat e o Stories do Instagram, com suas imagens e vídeos curtos. Nesse contexto surgiu a expressão microlearning.
O microlearning consiste na fragmentação de um conteúdo educativo para que ele seja mais facilmente assimilado pelo estudante. Com a mesma finalidade, também é possível variar as ferramentas e os meios de transmissão. O microlearning é ideal para o formato digital, seja na exposição de um conteúdo ou para revisar conceitos explorados durante a aula, por meio de vídeos, jogos, animações etc.
Lembrando que não se trata de oferecer menos conteúdo, e sim de repensar a forma como ele vem sendo apresentado aos alunos.
3. Comunicação por vídeo
De acordo com um relatório publicado pela Cisco, no próximo ano, 80% de todo o tráfego da internet será gerado por conteúdo em formato de vídeo. Já é possível vislumbrar essa realidade, especialmente entre crianças e adolescentes. Sempre que estão conectados, os jovens estão recebendo ou transmitindo conteúdo em vídeo: no YouTube, no Snapchat, no Instagram, no Facebook, ou mesmo nos serviços de streaming, como Netflix. Uma evidência dessa realidade é o fenômeno dos YouTubers.
No contexto educacional, é possível acompanhar essa tendência buscando oferecer hangouts (debates e transmissões ao vivo), videoaulas, animações e chamadas de vídeo que possibilitem o contato com pessoas de diferentes locais, realidades etc. Incentivar os alunos a produzirem conteúdo em vídeo, relacionado aos estudos em sala de aula, também pode ser uma maneira de gerar maior engajamento.
4. Celular na sala de aula
Muitas escolas e muitos professores têm dificuldade para lidar com o uso do celular na sala de aula. Quando as regras de utilização não são estabelecidas logo no início do ano, ou quando não ficam claras para os alunos, é muito fácil que o uso do celular acabe se tornando um problema de disciplina. No entanto, para muitos, o celular já passou de vilão a ferramenta pedagógica.
Existem diversos aplicativos com finalidade educacional, muitos deles oferecidos pelas próprias escolas e pelos sistemas de ensino. Livro digital, realidade aumentada, jogos educacionais, animações, videoaulas e resolução de questões são apenas alguns dos recursos que podem ser acessados por meio de um smartphone.
De acordo com dados divulgados pelo aplicativo Locket, um adulto comum verifica seu smartphone até 9 vezes por hora. Imagine agora uma geração que nasceu imersa em um mundo digital, como a dos alunos que ocupam hoje as cadeiras da Educação Básica. Os alunos da geração Z estão imersos em tecnologia 24 horas por dia. Daqui para frente, a tendência é encontrar cada vez mais professores e alunos utilizando o celular dentro da sala de aula, com objetivos pedagógicos.
5. Novas tecnologias na educação, geração de dados e personalização do ensino
Sempre que os estudantes estão interagindo em um ambiente virtual de aprendizagem ou qualquer outra ferramenta tecnológica – respondendo a atividades, avaliações e simulados online, assistindo a videoaulas etc. –, essa atividade gera grande quantidade de dados educacionais.
O gerenciamento de dados educacionais possibilita criar modelos de ensino personalizados, que vão ao encontro do conhecimento e ritmo de estudos de cada estudante, procurando potencializar seus pontos fortes e minimizar suas dificuldades. É possível saber, por exemplo, quando o desempenho do estudante está abaixo do esperado ou abaixo da média da turma, e consequentemente oferecer atividades de reforço sobre o tema.
A gestão de dados educacionais é uma ferramenta valiosa para obter um panorama da situação da turma e dos alunos, agir sobre dados precisos e resultados mensuráveis e cultivar ao máximo o potencial de cada estudante.